quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Destino.. O que a vida nos faz...

Existe um caminho ou uma direção.. Existe alguem que pode prefer o futuro e nos dizer o que ainda está por vir, se o futuro existe ele é cruel..
Vitor, o nome do garoto que me fez enlouquecer... Meu pai morreu a 10 anos e minha mãe  a 5 anos, meu pai de acidente e minha mãe de leucemia, morro com minha avó... Não tenho irmãos...
Tenho 16 anos, morro em Curitiba Paraná, estudo numa escola normal, com alunos normais e com professores chatos ou seja tudo normal.

Eu estava num dia comum, final de aula, sai da minha sala, um enorme corredor, eu tinha ficado por ultimo pois não tinha copiado a atividade então eu fiquei, terminei e sai pelo corredor, ninguem somente eu me encarando, vocês pensaram que tinha alguem né, pensaram que era Vitor, mais não era apenas um zelador velho, com uma vasoura na mão e limpando o chão, quando passo por ele o comprimento ele me olha,e  quando vou seguir, ele me segura com força:
-Ainda não... espere tenho um presente pra você..
ele começa a tirar minhas roupas, começa a me beijar, e eu não sei no que pensar parecia irreal o que ele irria fazer comigo, o que eu estou fazendo aqui, ele rasga minha camiseta branca, e meu sutia rosa aparece, minhas jeans ele rasga os dois botões cairam no chão, ele beija meu pescoço,e fala coisas sem sentido e me pega pelo cabelo e me arrasta até uma sala pequena, aonde ele tira minha calcinha... E minha pureza se vai... e minha vida... e tudo que eu valorizava tambem..

E depois eu estava no canto, chorando ele me olha friamente:
-Se falar a alguem sua avozinha está morta, e você tambem..
Eu acenei com a cabeça positivamente e não falei nada, ele saiu da sala e deixou a porta aberta, eu sai correndo, olhei para trás ele me sorriu, e eu fiz cara de nojo e sai.
Fui embora do colegio, sem avisar para onde ia, fui embora para uma cidade de interior, Irati, não conhecia ninguem, e nem queria conhecer, estava iludida, estava deprimida, minha avó me acompanhou, não demos queixa a policia pois eu não queria mais ver a cara daquele nojento..

Primeiro dia na escola, legal, colegio novo, não conheço ninguem, que droga mesmo, mais não liguei, todos ficaram me olhando, eu passei sem olhar pra ninguem, fui a secretaria ver que sala iria, a diretora me mostrou e eu segui olhei uma porta branca fechada escrito o numero 5, bati na porta um professor me atendeu e falou:
-Entre.. Se sente aqui...
Me conduziu até a ultima carteira da segunda fila, todos me olharam ele perguntou meu nome.. falei:
-Fernanda -abaixo a cabeça e me sento, todos me olham e se viram a frente novamente...
Professor de Matematica, escuto tudo que ele me fala, finjo que entendo o que ele está dizendo, bate os horarios e chega a pior hora recreio...

(continua - a hisotoria é criado, nenhum desses personagens é real)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Arrependimento

De muitas coisas me arrependo, e por essas muitas coisas quero sumir, por que não aguento mais, as coisas, as pessoas, não me aguento mais, eu ligo muito para que os outros vão pensar, que pensem o que quizerem, eu sou uma garota que pensa sem querer pensar, sou um ser racional querendo ser iracional, estou viva querendo estar morta, estou querendo um silencio em mim, e só consigo barulhos, gritos de arrependimento e dor, é como se tudo que eu creio nada é real, eu não sou real, queria mais uma chance, para voltar e faria tudo diferente, mais tenho certeza que nada seria como está sendo, poderia ser pior, mais pior para mim e melhor para os outros...


De novo pensando nos outros, novamente penso na opinião dos outros quer saber... Não to nem ai... "Palavras soltas que saem da cabeça e vão para o coração é tudo que tenho agora"

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010



Quanto mais se ama mais alto se vai,
       e enquanto mais alto se vai,
mais nos dá medo de cair...

A menina...

Parecia irreal, um céu azul com nuvens Brancas, uma garota loira de olhos azuis em um ônibus com os ventos balanceando seus cabelos, os seus pensamentos perdidos sem descrição... Ela fecha seus olhos e começa a sentir o vento e vejo uma paz de espírito, aparece o sol e ilumina sua pele clara, mas ainda dentro dela está à indecisão, qual seria? Qual deles? Podia sentir a indecisão dentro dela... Tortura momentânea, mas meus olhos continuaram a olhando tentando entender, tentando ler seus pensamentos, seus complicados pensamentos, a menina que não sabe seu futuro, que não fala seus pensamentos, olho para o corredor pessoas dormindo, pessoas preocupadas, volto meu olhar a ela e a mesma expressão, o mesmo jeito... Olho a cidade tudo limpo o céu azul, o sol mais ao céu, a placa velha indicando a chegada, arvores e a menina calma como se ela quisesse ficar lá, não sair, ela queria continuar a viajar para pensar e tentar entender, na chegada mais pessoas, pessoas cansadas, sonolentas, os passos vagarosos da menina foram iluminados por um sorriso, seu aparelho escondendo seus dentes brancos, sua beleza é resplandecente em sua face...
Ela continuou pela estrada molhada, e nunca mais voltou...